quarta-feira, outubro 31, 2018

Recordar: Jorginho

NOME COMPLETO
Jorge Miguel Ferreira dos Santos
NOME
Jorginho
DATA DE NASCIMENTO
31/10/1975
NATURALIDADE
Setúbal
POSIÇÃO
Avançado
ESTREIA
Ac. Viseu 0-0 Caldas (24/10/2004)
PRIMEIRO GOLO
Ac. Viseu 4-0 Merelinense (27/10/2004)
JOGOS
26
GOLOS
2
ÉPOCAS
04/05

Jogador formado no Vitória de Setúbal que chegou a ser internacional sub 21. Jogou no Campomaiorense (96/02) e Académica (02/04) na I Divisão. 


No Académico de Viseu actuou em 26 jogos tendo apontado 2 golos.

Outros clubes por onde passou: Desportivo de Beja (94/96), Académica B (03/04), Maia (06/07), Maia (05/06) e Imortal (05/07). 

Após ponto final na carreira dedicou-se à venda de automóveis, mas não foi capaz de resistir a novo chamamento do Campomaiorense na distrital de Portalegre (09/13). 

Terminou a carreira jogando pelo Elvas no CNS (13/14).

3 comentários:

Anónimo disse...

Como souberam desta vertente de vendedor de automóveis?

sábado, 31 outubro, 2009
A MAGIA DO FUTEBOL disse...

Um dos jornais A Bola desta semana trazia uma pequena notícia sobre o seu regresso e referia isso mesmo.

sábado, 31 outubro, 2009
Mais Futebol disse...

O Campomaiorense abdicou do futebol profissional em 2002, adoptando uma medida que se alastra pelos clubes com dificuldades financeiras em Portugal. Os galgos chegaram à final da Taça de Portugal em 1998/99, disputaram o escalão principal mas desapareceram. Agora, renascem nos distritais de Portalegre, onde apresentam «o melhor ataque da Europa».

O Benfica contabiliza 31 golos em 10 jornadas da Liga 2009/10. A formação orientada por Jorge Jesus apresenta um registo atacante assinalável, sem paralelo nos campeonatos europeus. Contudo, em Campo Maior, a formação local congratula-se com uma marca superior: 32 golos em 7 jogos da Série A da I Divisão da Associação de Futebol de Portalegre.

Contas feitas, o Campomaiorense é o melhor ataque do futebol português. «Nós somos melhores que o Benfica», atira Nuno Travassos, vice-presidente do clube, em tom de brincadeira. No final da entrevista ao Maisfutebol, o mesmo sentido de humor, sem intenção de provocar o clube encarnados: «Nós é que somos o melhor ataque da Europa!»

«A época está a correr muito bem, vencemos os sete jogos e temos uma equipa muito competitiva. Não fizemos a equipa para a subida, até porque não temos jogadores profissionais, mas agora vamos lutar para sermos campeões. Depois, será a direcção a decidir se subimos ou não», explica o dirigente. Isto porque João Manuel Nabeiro, presidente e homem forte da Delta Cafés, já disse que não quer sair dos distritais.

Em Campo Maior, não há salários nem prémios de jogo. Acabou-se o tempo das vacas gordas. Os golos e as vitórias valem apenas uma jantarada. «Aqui joga-se por amor à camisola. Temos condições profissionais, mas fizemos um projecto para o amadorismo. Se formos campeões, de certeza que o presidente irá reflectir, veremos se subimos ou não», conclui Nuno Travassos.

Goleador-vendedor de 34 anos

Jorginho é o principal goleador do Campomaiorense. Aos 34, o avançado regressou ao activo e apontou 8 dos 32 golos dos galgos. Isto após três épocas de divórcio com o futebol. O amor ao desporto e à terra falou mais alto. «Parei de jogar aos 30, desiludido com o futebol. Estava a trabalhar na Delta Cafés, em Setúbal, mas surgiu a possibilidade de voltar a Campo Maior. Trabalho como vendedor na Opel e na Chevrolet. Estando aqui, lá me convenceram a jogar. Não consegui dizer que não», explica.

Em conversa com o Maisfutebol, Jorginho recorda a fama proporcionada pelos grandes palcos, os jogos na primeira divisão com o Campomaiorense e a Académica. Aos poucos, tudo se esfumou: «Lesionei-me, fui operado, depois fui para Viseu, para a II Divisão B. Aí fartei-me. Andar sempre com os filhos e a mulher de um lado para o outro, não é vida. Decidi apostar numa profissão mais estável.»

«Estive três anos parado mas fiz sempre desporto. Continuo sequinho, sem gordura e rápido. Quer dizer, rápido para os meus 34 anos. Fiz cinco golos num jogo e tive de parar, senão marcava mais. A equipa é nova, tem muita qualidade e temos condições de profissionais. No que depender dos jogadores, é para subir. Depois depende da direcção. O futebol para mim já só é um hobby», atira o avançado, afastando as comparações com o Benfica: «A qualidade aqui não é tão grande, é mais difícil para o Benfica marcar esses 31 golos, na Liga principal. Mas também é verdade que podíamos ter marcado muitos mais, até ao momento.»

terça-feira, 10 novembro, 2009