quinta-feira, abril 05, 2007

Sporting, Beira Mar, nos jornais


Record: Leões puxados a pedais. É por Moutinho, um ausente do jogo, que deve começar a história do Sporting – Beira Mar. Sem o habitual motor, os leões funcionaram a pedais, empurrados pelo futebol brando de Romagnoli, transparente de Farnerud e lateral de Nani. Na ausência da principal e habitual fonte de energia, os homens de Paulo Bento resolveram a partida na primeira parte, com 2 golos que não são mais do que o fruto do embalo do início do jogo, e tentaram geri-la na segunda parte. Mas a gestão foi miserável, à merceeiro de caneta na orelha. E, a justificar, os assobios com que o público foi brindando a equipa. João Almeida Moreira.

A Bola: Espectáculo a conta gotas em noite de poupança. Os leões somaram 3 pontos mas fizeram-no sem brilho e com escassa arte, numa noite sem emoções à flor da pele. O adversário que veio de Aveiro, apesar de algum atrevimento na etapa complementar, mais por culpa da apatia leonina, diga-se, nunca mostrou capacidade para escandalizar Alvalade, e a ideia que ficou por parte dos pupilos de Paulo Bento foi a de que estavam a jogar, não em contra relógio, mas sim contra o relógio, tal era a vontade que mostravam que a partida chegasse ao fim. José Manuel Delgado.

O Jogo: Leão venceu com o clássico. Se o resultado ao intervalo apenas pecava por escasso – fruto do domínio exercido - , o desenrolar da etapa complementar serviu de negação aos princípios que a constituíram: o Beira Mar surgiu mais forte e agressivo, enquanto o Sporting confortável com a vantagem de dois golos, tirou o pé do acelerador e correu riscos provavelmente desnecessários. A complacência instalou-se nas hostes leoninas, que ficaram à mercê de uma qualquer infelicidade e confiaram em rasgos individuais esporádicos que, ainda assim, poderiam ter resultado em maiores dissabores para a baliza aveirense. Jean-Paul Lares.
Foto: Sporting.pt

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