domingo, março 24, 2013

Ac. Viseu FC 3-0 CD Cinfães

Estádio do Fontelo, 24 de março de 2013
25ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Árbitro: Pedro Campos (Porto)

Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Calico, Thiago Pereira, Tiago Gonçalves e Campinho; Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui (Ricardo Ferreira, 72) e Luisinho (Marco Almeida, 76); Hélder Rodrigues e Horácio (Sérgio Duarte, 84). Treinador: Filipe Moreira.

Cinfães: Pedro Trigueira; Eduardo, Hélio (Sérgio Silva, 78), Joel e Luís Carvalho; Rúben, Miguel Moreira e Diogo Torres (Luís Carlos, 76); Gomes (Wilson Júnior, 73), Vítor Silva e Serra. Treinador: Flávio das Neves.

Expulsões: Rúben 55, Luís Carlos 90+3

Golos: Hélder Rodrigues 30 (1-0), Hélder Rodrigues 60 (2-0), Campinho 87 (3-0).

Com dois golos de Hélder Rodrigues e um de Campinho, o Académico venceu esta tarde o líder Cinfães e colocou-se a um ponto da liderança. Não dependemos de nós próprios para subir, mas o líder sabe que a partir de agora não pode vacilar (e nós também não).

Os primeiros minutos da partida mostraram um Cinfães confiante, mostrando o porquê de ser líder, confiantes no passe, muito bem posicionados e com o Académico a mostrar dificuldades em criar perigo. No entanto o jogo decorria muito longe de ambas as balizas.

Aos poucos o Académico foi-se libertando das amarras - que pareciam ser sobretudo psicológicas - e começou a acercar-se com perigo da baliza de Trigueira, explorando os flancos e só não chegou ao golo por falta de definição no último passe ou na hora de rematar. Acabou por chegar ao golo com naturalidade após um excelente trabalho de Hélder Rodrigues que rematou fora da área sem hipóteses para Trigueira. A partir daqui o Cinfães desorganizou-se, tornando o seu jogo muito quezilento e nem do banco veio a devida acalmia.

Ao intervalo 1-0.

Andava a segunda parte entretida - com o perigo longe das balizas - quando um cinfanense foi expulso. Uma expulsão justa - segundo amarelo - de um jogador forasteiro que já andava a pedir o segundo amarelo há vários minutos. Cabeça perdida no banco dos azuis e Flávio das Neves expulso (sempre muito nervoso ao longo do jogo).

Praticamente na jogada seguinte Hélder Rodrigues, na cara de Trigueira, fez o 2-0. Delírio no Fontelo, sentia-se que o Académico já não deixaria fugir a vitória e o 2-0 significava também que o Académico ficava em vantagem no confronto directo.

No entanto a verdade é que a partir daí, e com um a menos, o Cinfães foi a melhor equipa. Só por uma vez fizeram brilhar Nuno Ricardo, é certo, mas foi a baliza academista que andou em sobressalto. O treinador academista mexeu na equipa, mas não conseguiu segurar o jogo, pedia-se que o Académico jogasse no campo contrário mas era em contra ataque que o Académico jogava.

E foi em contra ataque que o AVFC chegou ao 3-0 com Campinho a brilhar a grande altura. Vitória sem espinhas!

Barril de pólvora: Um dia as coisas vão correr mal. É impensável colocar-se adeptos do Cinfães na bancada dos sócios do Académico. O lugar dos adeptos adversários é atrás de uma baliza, quando muito numa lateral e sempre enquadrados por agentes de segurança. E não é por maldade que digo isto, também é mais seguro para todos. É triste dizer isso mas eu não levo o meu filho a este tipo de jogos. Que segurança existia hoje no Fontelo?


15 comentários:

Viriatus disse...

Parabéns Académico...Força até à vitória final!

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

Desilusão plena este equipa do Cinfães. Desde um tecnico extremamente nervoso (estaria com a cabeça a premio???)o qual contagiou toda a equipa. Diga-se de passagem, a equipa so equilibrou quando o seu tecnico foi expulso. Uma equipa que apenas se preocupou em jogar com demasiada dureza, como que a denunciar alguma falta de estofo para o lugar que ocupa. Ganhamos 3-0, bem ganhos e merecidos, sem que o Cinfães se tenha preocupado em jogar o seu futebol, se é que o tem. As atitudes do seu tecnico devem ser revistas, certamente a direção do clube não lhe paga para ele passar um jogo a dirigir um juiz de linha, esquecendo-se claramente dos seu atletas. Desta forma certamente não subirá de divisão, pelo que só facilitara a tarefa ao Académico.

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro
25ª Jornada, 24 de março de 2013 – Estádio do Fontelo - Viseu
Ac. Viseu-3 – C. D. Cinfães-0

Excelente tarde de futebol, magnífica envolvente, muita gente no Estádio do Fontelo, a fazer recordar o Académico da década de 90, ainda longe do Glorioso Académico da década de 70 e 80 (1ª Divisão Nacional), mas já a fazer recordar a década de 90, onde o Académico registava sempre boas assistências em sua casa.
Muitos adeptos do Académico, mas é de saudar também a presença de muitas pessoas de Cinfães, que deram um colorido e uma envolvência magnífica ao Estádio do Fontelo. Grande tarde de futebol, magnífico espectáculo.
O Académico cumpriu de forma brilhante aquilo que se lhe exigia, que era uma vitória em 1º lugar (imprescindível para alcançar um pontuação melhor, e desta forma ganhar o campeonato), e se possível, ganhar por uma diferença de 2 ou mais golos, para ter vantagem, em caso de igualdade pontual. Efetivamente, assim aconteceu, e se o primeiro objetivo, todos nós acreditávamos que iríamos consegui-lo com maior ou menor dificuldade, quanto ao 2º, a crença seria muito menor, pois esta esquipa do CD Cinfães é muito difícil de bater e por mais de um golo, então nem se fala.

Filipe Moreira, com todo o plantel ao seu dispor (exceção feita a Kifuta), colocou de início:
Nuno, na Baliza
Calico, do lado direito, Tiago e Thiago Pereira, no eixo da defesa e Campinho na esquerda.
No meio-campo, Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui
Luisinho, Horácio e Hélder Rodrigues, na frente.

Jogo muito intenso, logo de início, com o Académico a entrar de forma muito decidida, e em poucos minutos a criar várias situações de muito perigo, junto à baliza do Cinfães. Nesse período inicial, com um pouco mais de calma, teria sido possível ao Académico adiantar-se no marcador. O Cinfães reagiu e começou a impor o seu jogo, trocando muito bem a bola e acercando-se por vezes da baliza academista, embora, sem grande perigo. Quando o jogo estava já numa toada de equilíbrio, depois de um período inicial em que o Académico poderia ter marcado, eis que por volta da meia hora, surge o 1º golo do Académico marcado de forma magnífica por Hélder Rodrigues, um golo a fazer lembra o 1º de Israel, contra Portugal, ou seja, Hélder recebe e roda de forma magnífica fazendo um golo de belo efeito.
O Cinfães tenta reagir e o Académico muito sereno, ocupando muito bem todos os espaços não dava grandes possibilidades ao ataque do Cinfães. Até final da 1ª parte o jogo foi repartido, o Académico tem mais 1 ou 2 jogadas de perigo, mas a grande oportunidade, acaba por ser do Cinfães, mesmo a acabar a 1ª parte, quando um seu jogador remata ao lado, com Nuno a nada poder fazer. Esteve, nesse lance, à vista o empate, que seria injusto, para o futebol praticado na 1ª parte, em especial pelo Académico nos 1º 20 minutos, que claramente merecia sair para o intervalo em vantagem, tal como veio a acontecer.
Tivemos, portanto, nesse lance, a sorte que nos faltou nos primeiros minutos da partida.
Na 2ª parte, nada de alterações e o Académico entra bem, uma vez mais, rápido sobre a bola, com vontade de ampliar a vantagem. O Cinfães tentava remar contra a maré e com um meio-campo muito forte, tentava lançar os seus avançados, na tentativa de criar perigo. Contudo, o Académico a vencer, acabou por ter mais espaço, na sua zona de ataque, e numa saída rápida de Zé Rui pela esquerda, eis que o defesa do Cinfães que já tinha uma cartão amarelo, comete a imprudência de fazer falta, levando a que o árbitro lhe mostrasse o 2º amarelo e consequente expulsão. Na sequência do lance, o treinador do Cinfães, Flávio das Neves, acaba por também receber ordem de expulsão, pois não acatou a decisão do árbitro, que em meu entender é justa, pois Zé Rui, partia em velocidade para uma jogada de perigo e é derrubado, aquando a bola já lá não estava.

(Continua)

Carlos Silva

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

(Continuação)

Ora, este lance, por volta dos 10 minutos da 2ª parte, acaba por ser determinante no desenrolar do resto do jogo, tanto mais que poucos minutos volvidos, o Académico acaba por fazer o 2-0, numa excelente desmarcação de Hélder Rodrigues, a sair em posição legal, de forma rapidíssima e a isolar-se perante o guarda-redes do Cinfães, fazendo com grande classe o 2-0. Com este magnífico golo, e com mais um homem em campo, acreditou-se que a vitória ficaria mesmo connosco, mas nunca fiando o Académico continuou a jogar de forma muito concentrada, a não dar grandes espaços ao adversário e sempre que podia espreitava saídas rápidas par ao ataque, pondo em sentido, a já desfalcada defesa do Cinfães.
Até final do jogo, o Cinfães, ainda cria 1 ou 2 situações de perigo junto à nossa baliza, mas o Académico mostrou ter sempre o jogo e o resultado sob controlo e já perto do final do jogo, Campinho, em lace de muito categoria, foge pela direita, e quando parecia que a bola se iria escapar pela linha de fundo, continua, sem desistir, e vai em direção à Baliza, fazendo o 3-0 final, dando um brilho enorme à vitória do Académico, que embora justa e indiscutível, acabou por ser, talvez um pouco exagerada. A diferença de 2 golos, traduziria, em meu entender, melhor, aquilo que se passou em campo.
Grande tarde de Futebol, grande ambiente, grande jogo, grande resultado, grande vitória. Magnífico comportamento de todo o público presente, magnífico apoio por parte da claque do Académico, com algumas coisas que os dirigentes da claque têm de rever, junto de alguns dos seus membros. Apoiar, sempre e só o Académico, deve ser aquilo que norteia os membros da Claque Academista. Tudo o que passe para além disso, não fica bem!
O Académico já na era Filipe Moreira foi a Cinfães, na 1ª volta, numa altura em que o Académico, ainda não tinha marcado qualquer golo fora do Fontelo, e nesse mesmo jogo, tal voltou a acontecer. Estávamos a 4 pontos do Cinfães, nessa altura e saímos de Cinfães a 7 pontos. Hoje, o cenário, era parecido, estávamos a 4 pontos do Cinfães, pelo que nova derrota nos colocaria a 7 pontos (na prática 8) e tudo tornaria muito difícil, mas a Grandeza do Académico veio ao de cima, viram-se no Fontelo inúmeros adeptos que andavam arredados do apoio ao Clube e com grande categoria, o Académico acaba por construir uma sólida e robusta vitória, que nos coloca a 1 ponto do nosso digno adversário de hoje, que mostrou ter uma excelente equipa, e que terá acusado, também o peso do jogo, e revelado alguma natural inexperiência para a exigência de um jogo desta natureza. É bom não esquecer, que o Cinfães está pela 2ª vez, apenas, na 2ª Divisão nacional, estando a fazer um campeonato a todos os níveis excecional!
Já no período de descontos, um jogador do Cinfães, de cabeça perdida, tem uma entrada muito perigosa sobre um jogador nosso, acabando por ver vermelho direto.
Arbitragem, ao nível do jogo, isto é de grande qualidade, pecando apenas num ou outro lance, mas sem qualquer influência no resultado final. O árbitro deixou sempre jogar, apitou à Inglesa, deixando as equipas jogar, sem estar sempre a apitar. No capítulo disciplinar, cumpriu de acordo com as leis do jogo, pelo que não há nada a dizer nesse campo.
Esta onda que foi criada, em torna da equipa, tem de continuar, e já no próximo jogo, em Coimbrões, vamos marcar presença e esgotar a bilheteira, de forma a levar este Fontelo, até ao fim, pois faltam apenas 5 jogos, apenas 2 dos quais fora do nosso Estádio.

(Continua)

Carlos Silva

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

(continuação 2)

Repito, aquilo que escrevi, no último jogo, após uma derrota (onde tudo foi esquisito), difícil de explicar e de aceitar, dado tudo o que a rodeou, todos temos de estar focados num só objetivo, o sucesso da equipa e num plantel tão vasto como o nosso, em que só jogam 11 de cada vez, todos, têm de perceber que têm um contributo IMPORTANTE a dar, quer sejam titulares, suplentes utilizados, não utilizados, convocados, ou não convocados, pois todos fazem parte desta grande equipa chamada ACADÉMICO e no treino todos são titulares e nenhuma equipa ganha só com 11 a treinar bem.
Somos um GRUPO, estamos unidos, vamos em Força acreditar que tudo está em aberto e todo pode acontecer!
Hoje, Filipe Moreira, mostrou uma vez mais a todo o grupo, que conta com todos, e a dado o momento aqueceram uns, depois aqueceram outros, mas todos poderiam entrar a qualquer altura, em função das circunstâncias do próprio jogo que se iam modificando. O grande aplauso da tarde, contudo, foi para Rodolfo, quando saiu para aquecimento, pois finalmente ultrapassou a sua complicada lesão e apareceu com um sorriso imenso, sendo saudado por todos de forma efusiva.
Marco Almeida, Ricardo Ferreira e Sérgio Duarte forma também chamados a dar o seu contributo e fizeram-no bem, mostrando uma vez mais que temos uma plantel de grande qualidade.

Hoje, mais do que nunca, apetece-me escrever:

“Nós SOMOS o ACADÉMICO!”

Carlos Silva


Sê Sócio e traz um amigo!

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

Como comentário, ao que está em baixo, tenho a dizer o seguinte:

"Barril de pólvora: Um dia as coisas vão correr mal. É impensável colocar-se adeptos do Cinfães na bancada dos sócios do Académico. O lugar dos adeptos adversários é atrás de uma baliza, quando muito numa lateral e sempre enquadrados por agentes de segurança. E não é por maldade que digo isto, também é mais seguro para todos. É triste dizer isso mas eu não levo o meu filho a este tipo de jogos. Que segurança existia hoje no Fontelo?"


De facto, eu acho que deveria ser normal e natural, os adeptos de uma e outra equipa estarem lado a lado, apoiarem as suas equipas, e conftratenizarem como verdadeitos desportistas. E digo mais, acho que isto impederia muitos dos problemas resultantes da separação dos adeptos, pois a esmagadora maior das pessas é gente de bem, que perante o surgimento de qualquer pequeno foco, rapidamente o sanaria, pois não permitira, que alguns, poucos, estragassem a tranquilidade de todos.

Ao isolar adeptos, isso leva a que haja, logo à partida, uma ambiente de hostilidade permanente, que em situação de confronto pode levar ao descalabro, como tantas vezes tem acontecido, com Benfica, Porto, Braga, Guimarães, etc.

Não notei, hoje, no Fontelo, qualquer problema, em as pessoas estarem todas juntas, bem pelo contrário, julgo que houve ambiente de total cordialidade, entre pessoas, que é bom lembrá-lo pertencem ao mesmo distrito.

Claro, que há sempre quem tenha alguma dificuldade em estar num campo de futebol, ou em qualquer outro sítio, mas isso, repito é uma minoria que tem de aprender a lidar com as regras do desporto e não condicionar todos os outros que em PAz querem ver jogos e apoiar as suas equipas.

Tudo resumido, percebo o que querem dizer e percebo a vossa preocupação, mas todos temos de contribuir para que possa ser possível, ir pais e filhos ao Futebol e tranquilamente verem o jogo, em qualquer setor do Estádio.


Carlos Silva

domingo, 24 março, 2013
Anónimo disse...

Isto é o Académico!!!União, Força, Garra e Determinação! Dos jogadores e dos adeptos!!! Vamos acreditar até ao fim! Académico Académico Académico!!

domingo, 24 março, 2013
--FD disse...

PARABÉNS EQUIPA, FORAM ENORMES!

Hoje entrámos em campo a saber que um empate ou uma derrota poderia ditar o fim do sonho e felizmente tudo nos saiu bem.

Penso que o Cinfães se prejudicou pelo estilo de jogo demasiado duro que praticou. Sem querer parecer faccioso, as expulsões pareceram-me justíssimas. A primeira por acumulação de amarelos - o treinador, Flávio Neves e não Vítor Maçãs, foi também expulso e mereceu pois passou grande parte do primeiro tempo quase na linha de meio-campo, no final dos 45 minutos foi pressionar o árbitro e notou-se que estava demasiado nervoso. A segunda expulsão do Cinfães foi motivada por um entrada duríssima e esse mesmo jogador ainda acertou com os pitons no Hélder Rodrigues quando este estava a disputar uma bola na linha de fundo e o jogador do Cinfães estava a caminho do balneário.

Quanto ao resto, o Fontelo esteve com um ambiente a fazer lembrar outros campeonatos e também foi impressionante a massa adepta que o Cinfães conseguiu juntar.

Se ainda houvesse dúvidas, hoje ficou provado que o Académico de Viseu ainda está bem vivo e que se houver vontade para isso e o apoio de todos é possível acordarmos este grande Clube. Há jogos que têm o condão de nos aproximarmos da Equipa. O meu foi em Junho de 2009 quando vi o Académico de Viseu vencer o Anadia por 2-0 e subir de divisão. Tenho esperança que este jogo tenha tido o mesmo efeito em muitas das pessoas que hoje se deslocaram ao Fontelo ;) .

Força Académico de Viseu!
Faltam 5 finais (Coimbões, Tocha, Sporting de Espinho, São João de Ver e Anadia)!
EU ACREDITO!

ACADÉMICOOOOO, ACADÉMICOOOOO, ACADÉMICOOOOO!

segunda-feira, 25 março, 2013
João Nunes disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
--FD disse...

Alguém tem fotos/vídeos das tarjas e da entrada em campo dos jogadores? Fiquei sentado na bancada coberta e ainda não consegui ver imagens.

segunda-feira, 25 março, 2013
João Nunes disse...

Caro amigo Carlos Silva.

Sabe tão bem quanto eu, que o país está um "barril de pólvora" que pode estoirar a qualquer momento.

Houve ontem muitas situações que me desagradaram, e essa dos adversários ao nosso lado foi uma delas. Eu alertei um dirigente Academista, para os perigos de colocar os Cinfanenses ao nosso lado, e pelos vistos aconteceu mesmo.

Estava uma senhora á minha frente, com crianças que desabafou: " espero não me arrepender", disse-lhe que estivesse tranquila porque em Viseu éramos adeptos ordeiros, sorriu e respondeu que estava mais descansada.

Agora enumero aquilo que me desagradou, muito por culpa exclusiva da direção academista:

Bilheteira completamente desorganizada a 10 minutos do inicio do jogo.

Vi o jogo aos quadradinhos, porque como cheguei perto do inicio do jogo, tive de me sentar na 3ª fila e ver o jogo através da rede de proteção. Os adeptos de Cinfães ocuparam os lugares dos sócios cativos!

Durante o jogo ouvimos 2 ou 3 petardos, um guarda chuva atirado ao treinador do Cinfães aquando da sua expulsão, e 2 pedras que o árbitro apontou no relatório de jogo. Da multa não nos livramos, já da interdição não sabemos, porque vale tudo nesta fase decisiva.

Ausência de policiamento, e bombeiros. Num jogo de alto risco é incrível e imperdoável!

Se calhar também passou despercebido á maior parte dos adeptos, mas quase no fim e a ganharmos 3-0, um elemento que não sei bem que posição tem na estrutura do Académico, decidiu recolher as bolas todas do campo. Desrespeitou inclusivamente a ordem do delegado ao jogo Academista, que o mandou parar de fazer a recolha.

Por fim dizer que no site zerozero, e no facebook, se vêem bem os ódios que estes últimos jogos têm suscitado. Veja-se os jogos de Touriz e este de Cinfães.

No Facebook do Tourizense, soubemos que são leitores assiduos da Magia do Futebol, não estivesse la referenciado o seu nome, por um comentário que fez do jogo em Touriz.

Como vê, percebo que queira passar uma imagem que tal como eu gostava de ver no futebol, mas isso não existe.

Por fim uma alerta ás pessoas de Viseu, que tencionam ir a Coimbrões. Cuidado com o ambiente hostil com que vão ser recebidos. Todo o cuidado é pouco.

Deus queira que eu esteja enganado!

Força Académico !

segunda-feira, 25 março, 2013
Anónimo disse...

Caros camaradas academistas,

Dêem uma vista de olhos ao site do cd cinfaes: http://www.cdcinfaes.com/

Tem lá uma afirmação contraditória em que diz que o Cinfães não é candidato à subida, no entanto, e antes de perder categoricamente (apesar das afirmações caluniosas que aparecem no último post)têm outros posts que realçam "O Sonho Contínua"... Qual sonho? Querem ou não querem subir? Porque é que apareceu quase a vila toda de Cinfães no Fontelo?

Enfim, disse-me um jogador que em Touriz, foram alvo de um clima de terror durante mais de meia hora, no caminho para, e nos balneários daquele clube, na semana passada. Isto, para além do que eu presenciei durante o jogo em si. Vergonhoso! Há quem diga que o clima em Coimbrões vai ser hostil. Porquê tanto ódio ao Académico. Deve ser inveja de ser um Clube na verdadeira acepção da palavra.

VAMOS TODOS A COIMBRÕES MOSTRAR A NOSSA FORÇA! VAMOS VENCER, VENCER, VENCER, VENCER, VENCER E SUBIR A UMA COMPETIÇÃO CONDIZENTE COM A GRANDEZA DO ACADÉMICO DE VISEU!

Saudações Academistas
Marco Ferreira (sócio 360)

terça-feira, 26 março, 2013
--FD disse...

Concordo com o que foi dito pelo João Nunes.

Eu também acho que este jogo podia ter sido melhor preparado tanto em termos de bilheteira e de distribuição dos lugares como da requisição de forças de segurança. Quanto ao segundo ponto, há que enumerar os vários intervenientes com responsabilidades partilhadas nesta situação:

- FPF por permitir que jogos não profissionais possam dispensar a presença policial;
- Académico de Viseu por não ter requisitado a Polícia. Mas neste caso haverá alguma lista de critérios objectivos para quando se deve ou não pedir a presença de forças de segurança? Como se decide se um determinado jogo vai ter polícia ou não? Pela posição que as equipas ocupam na tabela classificativa? Pela proximidade geográfica dos clubes? Pelo existência ou não de transporte organizado da equipa organizada? Pelo número de bilhetes requisitados pela equipa adversária?
- Público em geral (de uma e de outra equipa). Ao entrar no Estádio e ao verificar a inexistência de agentes de segurança (e até mesmo com ela!), qualquer adepto (e repito, das duas equipas) se devia comportar de forma ordeira para evitar qualquer situação de confronto. Fiquei sentado na bancada coberta, atrás do banco de suplentes do Cinfães e posso dizer que ao meu lado as pessoas eram apoiantes da equipa visitante e comportaram-se de forma completamente pacífica. De resto, nessa mesma bancada, penso que não houve situações de grande conflito. Eu cheguei ao Estádio do Fontelo cerca de meia hora antes do apito inicial e pude ver onde se estavam a concentrar os adeptos do Cinfães. A localização inicial destes (claque organizada) era no sítio onde colocaram a tarja dos Blue Angels. Ou seja, e para quem não foi ao Estádio ou não se recorda, num sítio longe da outra bancada (superior central) - em que a separação entre estas é feita apenas por uma rede - e em que do lado mais próximo não há qualquer bancada. Este pareceu-me o sítio ideal para eles estarem mas eis que antes do início do jogo, os elementos dessa claque se mudaram precisamente para o lado mais perigoso. Ou seja para a zona junto à bancada Superior Central e com a separação de apenas uma rede. Escusado será dizer que após o primeiro golo academista houve confrontos. Não sei o que terá sido dito (nem quem começou) mas a verdade é que aparentemente o autocarro dos adeptos foi apedrejado. Esta situação podia e devia ter sido evitada por todos!

Quanto ao arremesso de objectos, eu ouvi os petardos (fala-se que um foi atirado pelos adeptos do Cinfães para junto dos academistas mas não sei se é verdade ou não) e vi atirar um guarda-chuva quando o treinador foi expulso e outro no final e que foi recolhido pelo Hélder Rodrigues. Agora em relação às pedras não ouvi nada nem as vi a serem arremessadas e apenas pude constatar que num momento de grande agitação e em que toda a gente se encontrava de pé no banco do Cinfães houve alguém que foi atrás do banco e sem procurar muito nem hesitar apanhou as pedras. Eu do sítio onde estava sentado vi as pedras a serem entregues e com uma dimensão tão reduzida achei, no mínimo, estranho ninguém ter demorado a procurá-las no meio da relva. Ao pé de mim não encontrei ninguém que as tivesse visto a serem arremessadas e alimentou-se logo uma série de teorias (de conspiração ou não). Já agora, gostava de saber se algum dos leitores (de preferência não anónimo) viu.

Quanto à "arrumação" das bolas antes do apito final também não consegui entender. Falou-se que podia ser uma "vingança" por no jogo da primeira volta nem apanha bolas ter existido. Não estive em Cinfães, não posso confirmar mas não achei correcto.

(CONTINUA)

terça-feira, 26 março, 2013
--FD disse...

(CONTINUAÇÃO)
Quanto as redes sociais e outras páginas web é verdade que este jogo já fervia há meses e foram visíveis comentários no facebook do Académico de Viseu que faziam prever este ambiente. A história das provocações é a clássica (por exemplo no zerozero.pt). Troca de galhardetes de ambos os lados, complexo de inferioridade para aqui, complexo de superioridade para ali, Farminhão acolá, Cinfães é uma vila no meio da serra para ali e claro que no fim do jogo os comentários tomaram uma proporção horrenda. A equipa vencedora congratulou-se (e muitas vezes de forma incorrecta) pela vitória e a equipa derrotada acenou com o normal nestas situações (arbitragem, muitas teorias, etc etc). Ainda mais triste do que isto foram comentários que vi referentes ao jogo Coimbrões - Ac Viseu e que penso que entretanto foram eliminados pela equipa do zerozero. Ali, um adepto do Cinfães relembrou a forma como a equipa de Gaia perdeu na primeira volta no Fontelo, falou em arbitragens encomendadas e pediu aos adeptos para estarem atentos e para substituírem a polícia no caso de ser necessário, num claro incitamento à violência. Isto é demasiado triste.

Quanto ao comunicado do Cinfães no seu site é o normal nestas situações e é curioso quando falam sobre o destaque da imprensa. Para além dos jornais locais vi uma referência no jornal Record (onde também já li sobre o Cinfães) - acho que mais pela importância do jogo em si, já que foi um confronto entre os dois primeiros do que propriamente pelo vencedor. Também nos podemos queixar de não termos destaque nos jornais daquela zona, por exemplo o Notícias de Resende?! Enfim, meros fait divers.

Para terminar, considero o resultado justo e as expulsões merecidas e peço a todos que APOIEM o Académico de Viseu mas por favor não coloquem o nosso Clube numa situação complicada. Já viram o que era se tivéssemos o estádio interdito? APOIAR sim mas com civismo! Não se esqueçam que nada está ganho e que só passamos para o primeiro lugar se o Cinfães escorregar e se conseguirmos aproveitar!

Força Académico de Viseu!
EU ACREDITO!

terça-feira, 26 março, 2013
José Carlos Ferreira disse...

Falei do barril de pólvora e acreditem, sei do que falo.

terça-feira, 26 março, 2013