sábado, dezembro 29, 2012

Sp. Espinho 2-2 Ac. Viseu FC - Reportagem

Agora sim, com ficha de jogo, crónica, fotos e vídeos!

Sp. Espinho 2-2 Ac. Viseu FC
Estádio Comendador Manuel Violas, 29 de dezembro de 2012
13ª Jornada da II Divisão, Zona Centro
Sp. Espinho: Rafael Grácio; Fábio Ferreira, Ricardo Correia, Miguel Vieira, Caetano e Machado (Hugo Silva , 46m); Fábio Vieira, Valença, Pedro Couto (João Dias, 82m), Capela e Peixe (Jonatas, 56m)

Ac. Viseu: Nuno Ricardo; Marco Almeida (Kifuta, 55m), Calico, Campinho, Tiago Gonçalves e Rodolfo Simões; Ibraima, Bruno Loureiro, Mauro Antunes (Johnny, 60m); Hélder Rodrigues, Zé Rui (Luisinho, 65)
Treinador: Filipe Moreira (na ausência do mister por castigo, ficou o adjunto Joaquim Rodrigues como principal)

Golos:

Sp. Espinho 1-0 Ac. Viseu, Miguel Vieira aos 46m; Ver vídeo aqui:

Sp. Espinho 2-0 Ac. Viseu, Ricardo Correia aos 60m;
Sp. Espinho 2-1 Ac. Viseu, Kifuta aos 88m;
Sp. Espinho 2-2 Ac. Viseu, Campinho aos 92m;

Outro Video - Perdida de Campinho:


Fotos:









Em primeiro lugar começo por falar do estádio… O último jogo que fui ver Sp. Espinho – Ac. Viseu, data de 1991, há mais de 11 anos. Na altura estávamos na II Liga e empatámos a 0-0. O estádio estava praticamente cheio, e era um estádio normal, mas já com algumas dificuldades de acesso e de saída (em caso de fuga de emergência não dá hipótese, a porta de saída é para 1 pessoa de cada vez). O Espinho nesse ano subiu, foi campeão da II Divisão Honra com Quinito como treinador, o “nosso” Paulo Freitas na baliza e alguns jogadores históricos do clube espinhense. O Académico, pelo contrário, desceu de divisão para a II B.
Hoje quando entrei novamente fiquei com imensa pena das condições do estádio. Parece que caiu ali alguma bomba e destruiu as bancadas, a cobertura, tudo! Na casa de banho nem água havia.. É ver as fotos mais abaixo.
Enfim, boa sorte para o Espinho e para o seu futuro, já que é um histórico que  merece melhores condições.
Passemos ao jogo:
O Académico entrou com 3 centrais, e com os 2 laterais subidos, sendo por isso um 3-5-2. O jogo começou até controlado por nós no meio campo, com Ibraima e Bruno Loureiro ativos na recuperação e Mauro Antunes com Marco Almeida a tentar lançar os ataques. Mas Hélder Rodrigues e Zé Rui estavam bastante desacompanhados e não se conseguia fazer aquele passe de ruptura, e criar ocasiões de golo.
O Espinho por sua vez, talvez aproveitando a nova tática do Académico e talvez um menor entrosamento dos jogadores, conseguia entrar na área com aparente facilidade.
Por isso, criou 2 situações de muito perigo. Na primeira Nuno Ricardo defendeu com os pés um remate em cima da pequena área. Na 2ª a bola foi à trave e saiu.
Hélder continuava muito combativo na frente, mas perdeu algumas bolas ou tinha logo 2 ou 3 adversários que lhe faziam frente.
Bruno Loureiro estava bastante ativo na recuperação de bola, tentando entregar a Mauro Antunes que parecia ser o n.10.
No entanto, Bruno vê um amarelo ainda cedo, o que parece ter condicionado a exibição.
Na 1ª parte, houve 2 lances de perigo por parte do Académico. Num , Zè Rui remata, a bola bate num defesa e por pouco não entra na baliza do Espinho . Noutro lance, uma boa incursão de Marco Almeida pela direita, a bola é centrada, chega a Hélder Rodrigues que faz um belo pontapé de moinho, com o remate a sair a poucos centímetros do poste. Era um bonito golo, mas não resultou.
Na 2ª parte, sem alterações, logo aos 2 minutos, falta de Tiago Gonçalves que dá origem a um livre. Nesse livre, a bola é centrada para a área e o defesa Miguel cabeceia sem hipótese para Nuno Ricardo. De certa forma injusta, mas o certo é que o Espinho ia pouco á nossa baliza mas quando ia era com perigo.
A equipa do Académico “sentiu” um pouco o golo mas ainda assim partiu para a ofensiva, com Zé Rui a rematar 2 vezes para as mãos do Guarda Redes do Sp. Espinho que estava algo intranquilo, deixou cair várias bolas. Foi algo que devíamos ter explorado mais durante o jogo
Entretanto, Kifuta entra para o lugar do Marco Almeida. O 3-5-2 desfaz-se e passa-se a jogar com 4 defesas com habitualmente.
O jogo mantém aquela característica de várias recuperações do Académico mas sem eficiência no último passe e por isso sem criar perigo verdadeiro.
Johnny entrou também para o meio campo, no lugar do Mauro Antunes. Este é o momento do jogo, porque Johnny traz segurança, ultimo passe, e controlo de bola ao nosso meio campo.
Hélder Rodrigues tem ainda uma ocasião para o Redes defende.
Johnny ia combinando cada vez mais, principalmente com a ala esquerda, que entretanto é refrescada com Luisinho que entrou muto bem no jogo. Rodolfo Simões dá também um bom apoio e o Académico começa a acercar-se da baliza.
Só que o Espinho, na sequência de um canto, chega ao 2-0. Alguma passividade e o Espinho parece matar o jogo.
Só que os jogadores acreditaram e foram carregando, carregando.. com Johnny a tentar desmarcações de Kifuta cada vez mais.
A 10 minutos do fim, na sequência de um canto, Campinho falha incrivelmente com a baliza à sua frente, mas rematou para as mãos do GRedes (ver vídeo em cima)
Luisinho começa também a encostar a defesa do Sp. Espinho, com as arrancadas, a posse de bola e a profundidade que dá ao jogo.
Luisinho, Johnny e Hélder voltam a rematar para defesa do Guarda Redes contrário.
O Espinho entretanto podia ter feito o 3-0, mas Nuno Ricardo defende e a bola bate ainda na trave.
Até que aos 88 minutos, Johnny desmarca muito bem Kifuta, que entra na área, e à saída do Guarda redes, remata a bola para dentro da baliza: GOOOOOOOOOOOOOLOOOOOOOOOOOOOOO
A equipa parece ter acreditado ainda mais e o Espinho já não se “aguentava” das pernas. Por isso, fomos para cima deles, com Johnny, Kifuta, Hélder e Luisinho a criaram perigo, com a ajuda de Ibraima e de Rodolfo , ativos no ataque.
Aos 92 minutos, há um canto para o Académico e na sequência do mesmo, à entrada da área, Campinho lembra-se de tentar a sua sorte e chuta para a baliza. Pois é.. foi GOOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLOOOOOOOOO ACADÉÉÉÉÉMICO!
Golo muito muito festejado por todos, adeptos, jogadores, banco.. soube a vitória este golo. E que golaço. O redes nem se mexeu
Desta vez a equipa é que acreditou e deu a volta, não baixou nunca os braços, como nós próprio adeptos já o fazíamos. Esta é uma prova de que é sempre possível reviravoltas, tem que se acreditar e procurar soluções.
Por último, os adeptos do Académico. Estavam algumas dezenas, o que nesta altura de festas, da família, e ainda com um campeonato por decidir, é um bom sinal.

2-2, OBRIGADO EQUIPA! VONTADE , QUERER, PROCURAR SOLUÇÕES E...MOSTRAR QUEM É O MAIS FORTE! Força Académico!!

5 comentários:

Anónimo disse...

O meu colega de bancada, Carlos, já fez a sua análise minuciosa e excelente, como sempre do jogo, no post anterior, mas eu quero acrescentar algo, porque fiquei inquieto perante o que vi hoje e até me saíram alguns impropérios durante o jogo, e se algum jogador ouviu, peço desculpa, mas sinto (é minha opinião e vale o que vale) que podíamos ter feito mais.

Um sabor agridoce levei hoje de Espinho para casa.

Um clube moribundo (Sp. Espinho) a apostar os seus últimos tostões para se salvarem com a subida à liga de honra para poderem talvez usufruir de patrocínios e direitos televisivos(?) para não cair na desgraça. Conseguem um conjunto de jogadores interessantes e briosos mas claramente inferiores aos do Académico...

Entramos como na Tocha demasiado preocupados em "jogar bem", ou seja sem ser em futebolês, a jogar certinho, com a agravante de entrar com algum receio do Espinho (mais pelo seu historial do que pela equipa que tem neste momento), resultado: muita posse de bola, com recuperações constantes, mas sem inspiração instintiva na finalização. 0-0 ao intervalo que já era algo frustrante.
Segunda parte, bola para a área do Académico e com 3 centrais sofre-se o golo. Nunca jogamos com 3 centrais com este treinador, mas hoje teve que ser perante o "temível" Espinho (temível, só o Estádio que pode ruir a qualquer momento, Impressionante!).
A equipa recente-se e sofre o 2-0 de uma forma ... enfim... não vou dizer. Grande frustração. Eu já pensava estamos arrumados para a luta da subida... Ganhar 1-0 ao Tocha fraquinho e perder com um Espinho acessível, pensei que afinal não seriamos tão fortes quanto pensávamos.

MAS! Eis que o Académico decide jogar como deve ser, e como pelos vistos sabe, nos últimos 10 minutos, com o perfume de habilidade dos pés do Johnny e do Luisinho e com o resto da equipa a jogar sem pensar em demasia as jogadas.

Um pouco mais de tempo a jogar à Académico e ganhávamos o jogo.

Frustração por não terem jogado assim todo o jogo. Alívio por termos conseguido empatar.

Espero que tenhamos o Académico dos últimos 10 minutos de hoje, para o restante campeonato, e assim festejaremos a subida.


Força Académico!
Vocês sabem e conseguem mais ainda do que conseguiram nestes últimos 2 jogos fora.

Saudações Academistas
Marco Ferreira (sócio 360)

sábado, 29 dezembro, 2012
Anónimo disse...

Campeonato Nacional da 2ª Divisão – Zona Centro
13ª Jornada, 29 de dezembro de 2012 – Espinho
SC Espinho-2; Ac. Viseu-2

Para os menos pacientes, deixo já um resumo muito resumido, daquilo que aconteceu , hoje, no “escombros” do Estádio da Cidade de Espinho: Resultado justo, excelente arbitragem.
Para os mais pacientes, vou tentar detalhar um pouco mais o que realmente aconteceu, hoje, no completamente degradado estádio do SC Espinho (como foi possível, chegar a este nível de degradação!), em que o menos mau era o relvado, que apesar de não ser bom, permitiu que se jogasse futebol, isto porque o tempo também ajudou e praticamente não choveu!
Jornada 13 (poderia ter sido de azar, mas acabou por trazer, alguma merecida sorte!).
Início do jogo, cerca de um minuto antes da hora, perante pouco público, nas bancadas, com a equipa do Espinho a apresentar-se de azul, algo que eu nunca tinha visto, mas como o Académico jogava de preto, obviamente não poderiam jogar com o seu equipamento tradicional, ainda assim estranhei a cor das camisolas do Espinho.
O Académico depois da vitória, no último jogo, apesar da exibição menos conseguida, procedeu a diversas alterações em termos de tática e em termos de jogadores, tendo surgido com Nuno, na Baliza, 3 centrais (Calico, Campinho e a Tiago), a grande novidade tática, Marco Almeida e Rodolfo, a completar a defesa. Daí para diante Ibraima, Bruno Loureiro, Zé Rui, Mauro (outra novidade) e Hélder Rodrigues.
Começou bem o Académico, ao contrário do que sucedera na Tocha, assumindo desde logo o controlo do jogo, a posse de bola, pressionando no meio campo adversário. Foi construindo algumas jogadas com algum perigo, ainda assim sem criar claras oportunidades de golo. O Espinho trocava bem a bola, ocupava muito bem todos os espaços e denotava ser um equipa defensivamente bastante eficaz, embora ofensivamente, parecesse algo débil. A tónica da primeira parte foi, portanto, o equilíbrio, com maior posse de bola por parte do Académico, sem que houvesse grandes ocasiões de golo, pelo que o 0-0 ao intervalo, ajustava-se ao que se tinha passado em campo. A estratégia do Académico parecia ser esperar pelo desenrolar do jogo e mais tarde dar um safanão de modo a poder ganhar o jogo, e tudo parecia correr de feição, mas logo imediatamente após o intervalo, num livre batido sobre a meia direita do ataque do Espinho, a bola é colocada milimetricamente na cabeça do avançado do Espinho, que sem que algum dos 3 centrais o tenha importunado consegue fazer golo. Caía por terra, a estratégia do Académico, pois no primeiro lance de perigo o Espinho faz golo, e tratando-se de uma equipa que em casa (e mesmo fora) sofre muito poucos golos, temeu-se o pior, e com razão, pois o Académico acusou demasiado o golo, e os passes começaram a não sair bem, Muitas perdas de bola, no meio campo, pouca qualidade no passe e as dificuldades acentuavam-se, pois a equipa estava a perder e não conseguia dar um safanão. Sai Marco Almeida e entra Kifuta, ou seja Filipe Moreira, a perder tira um homem da defesa e coloca um avançado, mas poucos minutos volvidos, quando Johnny se preparava para entrar, o Espinho na marcação de um canto faz o 2-0, ou seja, uma vez mais 3 centrais e novamente um golo sofrido. Temeu-se que seria o fim, pois a perder 2-0, fora de casa, num campeonato, em que ainda tínhamos marcado um único golo fora, tudo levava a crer que o fim de ano ia ser pouco festivo, mas e o futebol tem sempre um mas, por isso é o desporto-rei, Johnny entra e depois Luizinho, também e numa primeira fase, é o Espinho que continua dono e senhor do jogo, e Acaba por criar mais 2 grandes oportunidades de golo, qualquer delas teria, aí sim, terminado com o jogo, mas há que dizê-lo, o Académico também dispôs de 2 situações, antes dessas 2 do Espinho em que poderia ter chegado ao golo.


Carlos Silva

(Continua 1)

domingo, 30 dezembro, 2012
Anónimo disse...

(continuação)

O Académico tem melhor plantel que o Espinho, e isso acabou por ser determinante, pois com as alterações produzidas, o Académico passou a acercar com imenso perigo da Baliza do Espinho, foi criando boas jogadas com Johnny, na posição de construção, a dar outro perfume ao futebol do Académico, e a fazer uma exibição a fazer lembrar o último jogo que disputou no Fontelo com a camisola do Sampedrense, onde todos encantou. Hoje, Johnny foi determinante na produção Academista naqueles 10 minutos finais, onde o Espinho, também há que dizê-lo rebentou fisicamente, e o Académico denotando excelente preparação física (parabéns a Filipe Moreira e Joaquim Rodrigues) acreditou sempre e primeiro por Luisinho e finalmente por Kifuta a fazer o 1-2, já nos 5 minutos finais, embora ainda faltasse, também o tempo de descontos, dando uma nova esperança aos adeptos do Académico presentes nas bancadas.
O Espinho recuava, recuava, o Académico acelerava, pressionava, pressionava, e já em tempo de compensação, apenas 3 minutos, e aqui sim, o único erro do árbitro, pois na 2ª parte houve 6 substituições, 3 golos até essa altura, em que há sempre paragem para festejos, para lá de diversas perdas de tempo, pelo que 5 minutos seria, em meu entender, o tempo de descontos adequado e não apenas 3 minutos, mas hoje, o Académico havia de ter a sorte que faltou noutras ocasiões, neste e noutro jogos, e no 2º dos 3 minutos de desconto, Campinho chuta com força e faz o golo do empate, que dadas as circunstâncias, foi como se fosse o golo da vitória. O jogo ainda não tinha acabado, a equipa do Espinho estava completamente atordoada, o Académico atacava, criava perigo e Luísinho quase consegue o golo da vitória, e tivessem sido dados os 5 minutos de descontos, ou seja com mais 2 minutos, o Académico poderia ainda conseguir chegar à vitória pois estava completamente por cima, no jogo, a praticar um futebol vistoso e a mostrar que quando a pressão desaparece, a equipa joga bem, cria situações de golo, concretiza essas mesmas situações e dá realmente gosto ver a equipa jogar.
Lições a tirar desde jogo, a estratégia dos 3 centrais, não me pareceu resultar como Filipe Moreira pretendia, e já diversos treinadores tentaram soluções parecidas, em várias equipas, e raramente a solução surtiu o efeito desejado. Ou é uma solução que está muito, muito rotinada, ou então as hipóteses de não resultar são, em meu entender, mais dos que as de correr bem, pois se forem 2 no centro da defesa, um está dum lado, o outro está do outro lado e é fácil saber quem vai onde. Sendo 3 fica muito mais difícil, saber quem vai a quem, quem marca o quê, quem faz o quê!
A ausência de avançado centro puro, no início do jogo, também não me pareceu que tenho tido o efeito desejado.
E perdoem-me todos os restantes jogadores, mas como adepto e é nessa condição que escrevo, nada mais, tenho que dizer-vos, que acho que Johnny deveria entrar em campo desde logo, pois o seu toque de bola, não engana, e com ele na zona de construção, o Académico poderá criar mais jogadas de ataque com maior perigo, isto é aquilo que penso, mas um plantel é feito não de onze, mas de 20 a 25 jogadores e cabe ao treinador, e apenas a ele, a difícil tarefa de escolher os 11 iniciais, e todos os outros. O que é de realçar é o espírito de entrega de todos os jogadores do Académico, os que jogaram de inicio e os que entraram, bem como o companheirismo de todos os que hoje não jogaram, mas que têm um papel importantíssimo no grupo, estando sempre disponíveis para, a todo o momento, darem o seu contributo para o interesse maior que é o de AJUDAR o Académico. Os jogadores foram capazes de responder sempre, com as forças que já não abundavam para reagir a tanta adversidade e acreditar que era possível conseguir um resultado que permitisse uma passagem par ao novo ano mais alegre para todos os Academistas, conseguiram-na e por isso, estão de Parabéns!


Carlos Silva

(Continua 2)

domingo, 30 dezembro, 2012
Anónimo disse...

(Continuação)

A união e espirito de grupo são decisivos para sermos uma equipa vencedora, e se todos assim o entenderem, com a qualidade que temos, vamos conseguir bons jogos e boas vitórias.
Há, contudo, que libertar a pressão que parece existir em cima dos ombros dos jogadores do Académico. Todos nós sabemos o que aquela camisola pesa, mas Sócios e Adeptos só têm de apoiar, sem pressão excessiva ao jogadores e treinadores, e estes têm de entrar em campo, com serenidade, fazendo bem o seu trabalho, não temendo nenhum adversário, impondo desde cedo, o seu jogo, como hoje aconteceu, mas sem estar sempre preocupado com o que pode ou não acontecer. Os jogadores devem assumir sem problemas a bola, o passe, e não devem ter medo de falhar, pois a qualidade está lá, por isso, com serenidade, ela vem ao de cima e a constância das boas exibições será maior ao longo de todo o jogo.
Hoje, o Académico, acabou por obter um resultado merecido, quando já poucos acreditavam, acabando por ter a sorte do jogo, pois faz o empate, já nos descontos, mas com mais 2 ou 3 minutos, poderia mesmo ganhar o jogo, e isto não sou apenas eu que digo, mais foi dito pelos próprios adeptos do Sporting de Espinho.
Finalmente, acabou a malapata de não marcar fora de casa, que parecia mais uma vez condicionar-nos, pois apesar das várias ocasiões de golo, a bola teimava em não entrar, mas nos minutos finais entrou por 2 vezes, e mais vezes poderia ter entrado. Ou seja, daqui em diante, vamos acreditar que podemos marcar 2 pu 3 golos e com isso ganhar o jogo, sem estar à espera do zero-zero, ver o que dá e depois tentar ganhar apenas por 1. Não foi isso que aconteceu, hoje, é verdade, mas deu a sensação que enquanto estava zero-zero, era esperar para ver o que acontece, e normalmente não acontece boa coisa, como sabemos ao longo dos muitos jogos que o Académico já realizou fora do Fontelo.
Tudo muito resumido, temos qualidade, vamos jogar sem medo, temos muitas e variadas soluções, vamos colocar, era assim que faria, um esquema clássico, de apenas 2 centrais, 2 pontas de lança e impor a qualidade do nosso planter e a nossa superioridade física que me parece evidente.
Estamos nos primeiros lugares, dentro da discussão, por isso há que continuar a trabalhar para ir subindo, subindo na tabela.

Arbitragem excelente, em termos técnicos e disciplinares, com o senão de dar apenas 3 minutos de compensação, quando se justificava, em meu entender, pelas razões já anteriormente apontadas, 5 minutos.

Há que renovar o cartão livre trânsito que dá entrada em todos os jogo do Académico, no Fontelo, livre do Vento, do Sol e da Chuva, na Banda Central coberta, são apenas 60 Euros por ANO, para todos os jogos do campeonato nacional da 2ª divisão!
Na Superior são apenas 45 Euros /ano, pouco mais que o preço de um café por semana!

Sê Sócio e traz um amigo!


Para todos os desportistas em geral, e para a família Academista, em particular, votos de um Feliz 2013!

Carlos Silva

domingo, 30 dezembro, 2012
Anónimo disse...

Os meus parabéns pela magnífica análise ao jogo efetuada pelos repórteres oficiais deste Blog e também pelo meu colega, Marco Ferreira.
Lembram-se de pormenores que a mim me escaparam durante o jogo, mas que ao ler os seus comentários, correspondem exatamente aquilo que se passou em campo!

Carlos Silva


domingo, 30 dezembro, 2012