domingo, fevereiro 27, 2011

Riachense 2-1 Ac. Viseu

Campo de Jogos Coronel Cunha, 27 de Fevereiro de 2011

22ª Jornada da III Divisão, Série D

Árbitro: Ricardo Baixinho (Lisboa)

Riachense: Rui Galrinho, Saul, Gonçalo, Dário, Bruno Lemos, Emerson, Nuno Paulo, Moita, Murcela, Santana (Bruno Araújo 90+2) e Miguel Luz (Paulito 90). Treinador: Fernando Costa.

Ac. Viseu: Paulo Freitas; Casal (Sérgio 72), Tiago Jonas, Tiago Gonçalves e Marcelo Henrique; Calico, Vouzela e Marco Almeida (Canelas, int); Éverson, Ricardo Ferreira e Zé Bastos (Álvaro, 54). Treinador: Manuel Matias.

Expulsões: Nuno Paulo 61 (Riachense), Éverson 77 (Ac. Viseu)

Golos: Saúl 31 (1-0), Santana 75 (2-0), Álvaro 90+5 (2-1)
Na bonita, e simpática, vila de Riachos foram algumas as novidades no onze do Académico de Viseu em relação à semana passada. Entraram para o onze Calico e Luís Vouzela, saíram Filipe, ele que esteve bem na semana passada, e Luisinho (lesionado?). Além destas alterações, houve algumas mudanças no esquema táctico Marco Almeida esteve no meio campo, Ricardo Ferreira na extrema esquerda e Éverson do outro lado.
Na estreia de Manuel Matias como treinador, ninguém da equipa técnica se sentou no banco. Os suplentes foram Augusto (sempre muito interventivo), Canelas, Cabido, Sérgio, Filipe, Álvaro e… Luís Miguel! Se é verdade que Manuel Matias não se sentou no banco, ele estava ali mesmo “à mão de semear”, junto aos seus pupilos e bem perto do presidente.

Logo no primeiro minuto houve emoção em Riachos, Vouzela estatela-se na área do Riachense e pede grande penalidade. Que o árbitro não dá. Há quem diga que Vouzela até ficou descalçado. Não consigo opinar em concreto sobre o lance. Foi falta Vouzela?
Foi o Académico que entrou melhor no jogo. Com Manuel Matias sempre muito interventivo a corrigir o posicionamento dos seus pupilos - Calico foi o mais “visado”- foi mesmo o C3 academista que esteve perto do golo com um remate do meio da rua que tirou tinta do poste direito da baliza caseira. Até à vintena de minutos o Académico ainda cheirou o golo por mais duas vezes. Sem grande classe, é verdade, mas com entrega e vontade o Académico ia levando água ao seu moinho
Depois dos 20 minutos foi o Riachense que passou a comandar as operações e o Académico abanou. Abanou tanto que o Riachense chegaria ao golo perto da meia hora. Falta na lateral, esquerda, cometida por Marcelo Henrique, bola cruzada para a área, Paulo Freitas indeciso entre o vai e o fica, há também falhas de marcação, golo do Riachense.
Após o golo o Académico tentou reagir mas faltou sempre muito discernimento. Já perto do fim foi da primeira parte e por duas vezes o Riachense esteve perto do 2-0. Paulo Gomes esteve, outra vez, indeciso entre o sai e não sai mas depois emenda a mão para uma grande defesa. Com o Académico a jogar com menos um (Marco Almeida estava em campo mas inferiorizado), Tiago Gonçalves perde infantilmente a bola – lance parecido ao de Casal na semana passada – mas o adversário, felizmente, não marca.
Ao intervalo: 1-0.
No inicio da segunda parte uma alteração no Académico de Viseu. Marco Almeida saiu – lesionado que se junta a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?) e Mateus - e entrou para o seu lugar Canelas. Tiago Gonçalves (!) subiu para o meio campo, juntando-se a Calico e Vouzela.
E tal como na primeira parte, o primeiro minuto da segunda foi do Académico. Uma bela jogada de envolvimento com Casal a atirar por cima. Marcelo Henrique, minutos volvidos, de livre deixou a bola na barreira e na recarga a bola ficou na defensiva. Pediu-se mão, e respectiva grande penalidade, mas a bola parce ter batido nas costas de um defesa.
Antes da meia hora, Zé Bastos cai mal e tem que sair lesionado – juntando-se a Rui Santos, Luisinho, Pedro Costa (?), Mateus e Marco Almeida – e entrou para o seu lugar Àlvaro. Éverson foi para a posição de ponta de lança.
Perto da hora de jogo e após um livre muito mal executado, o Riachense executou um contra atque venenoso que só não deu golo porque Paulo Freitas foi enorme.
Pouco depois o Académico ganhou superioridade numérica. Vermelho directo numa decisão que considero exagerada. Talvez o árbitro estivesse com a consciência pesada desde o primeiro da partida.
Até ao segundo golo do Riachense, destaque para um remate de Álvaro, para o facto de o jogo ter estado interrompido alguns minutos por um dos auxiliares se ter sentido intimidado por adeptos locais – a GNR identificou os “intimidadores” – e sobretudo por uma bola na barra do Riachense num remate de Sérgio (tenho dúvidas sobre o autor do remate).
Até que surge o golo do Riachense. Com o Académico todo no ataque uma perda de bola de Éverson deixa a defensiva academista descompensada, Paulo Freitas ainda defende o primeiro remate mas na recarga… 2-0 para o Riachense.
Este golo deitou por terra todas e quaisquer ideias de pontuar em Riachos. Pior ficaram as coisas quando Éverson se deixou expulsar. Houve ainda tempo para uma bola no poste de Paulo Freitas. Com sete minutos de desconto o Académico ainda reduziu para 2-1 num golo (autogolo?) demasiado estranho para ser verdade. Após o 2-1 o Académico ainda ameaçou o empate. Mas não passou disso. De ameaça…

4 comentários:

jose costa disse...

o senhor albino o nosso academico vai ficar fora dos 6 primeiros, e vai lutar para nao descer de divisao, os unicos responsaveis sao voces, foram buscar um treinador nesta fase crucial que nao conhece o plantel nem a serie que esta inserida.
como e possivel nao ter no banco um unico avançado quando tem nos juniores jogadores de qualidade, como sao casos de ze henrique, diogo pereira, zito e cristovao.
o senhor albino vao ver mais jogos dos juniores, o academico nao e so seniore.

segunda-feira, 28 fevereiro, 2011
A MAGIA DO FUTEBOL disse...

Dizem-me que o presidente não vê as camadas jovens. Concordo que esteja mal. Mas é ele que faz o lista de convocados?
O Académico já teve dois treinadores esta época que conhecem o plantel e a série e quantos juniores usaram?
Já estão a atacar este treinador que mal chegou? No banco estava um avançado… Luís Miguel…

segunda-feira, 28 fevereiro, 2011
julio batista disse...

exactamente meus caros..... quantos juniores utilizaram???? no ano passado tinhamos juniores de qualidade, quantos aproveitaram??? ZERO
é o mal deste nosso academico, só vao buscar jogadores de fora e a prata da casa nao aprovitam....

segunda-feira, 28 fevereiro, 2011
Anónimo disse...

Objectivamente falando, com algum (bastante) optimismo (ainda com p) à mistura: o Académico tem 2 jogos até ao fim da 1ª fase, ganha os dois, pois é mesmo preciso ganhar os dois, faz 35 pontos, vai à 2ª fase com 18 pontos, ou seja num cenário realista a 3 ou 4 pontos, apenas da subida de Divisão (sobem 2 equipas), o que é perfeitamente recuperável em 10 jogos, 30 pontos em disputa.


Vamos, apoiar, em Força, no Fontelo no próximo Domingo, dar força ao novo treinador, pois é ele que nos poderá levar à Subida de Divisão!

Pede-se Atitude a todos, Jogadores, Treinadores, Sócios e Adeptos.
Vamos APOIAR o Académico, neste momento que é difícil, muito díficil, mas em que tudo (realisticamente) pode ainda acontecer, pois há a tal 2ª fase como tábua de salvação, algo que não tivémos o ano passado!

E vamos também pedir alguma sorte, para que Luisinho, Rui Santos, Zé Bastos, e demais jogadores recuperem a tempo de ajudarfem a equipa.

Eu Acredito e APOIO!

Carlos Silva

segunda-feira, 28 fevereiro, 2011