segunda-feira, novembro 26, 2007

Marcos marcou


Marcos – É a minha escolha para melhor do Académico de Viseu mas podia ser outro qualquer tal a entrega e a grande coragem demonstradas por todos os jogadores academistas mas escolho o Marcos porque marcou e pelo sacrifício que é trabalhar em Espanha e jogar em Viseu. O início de jogo foi algo titubeante pois os homens de São João da Madeira atacavam muito pelo flanco direito e tanto ele como Mégane demoraram a acertar na marcação. Aos poucos e poucos foi subindo de produção e na primeira parte ainda fez o golo do Académico numa jogada plena de oportunidade. Na segunda parte foi mais um herói a segurar a vantagem depois de o árbitro nos ter empurrado para trás. Apontou o seu segundo golo no campeonato, tem apenas menos um que Zé Bastos e tantos como o Valério.
Manuel Fernandes – Apesar de a bola ter rondado mais vezes a baliza do Académico de Viseu ao Manel bastou-lhe estar atento e seguro para que a nossa baliza não corresse perigos de maior monta. Na segunda parte e quando já jogávamos com um jogador a menos saiu com muita coragem aos pés de um adversário e tirou-lhe o pão da boca. Essa coragem valeu-lhe uma saída mais cedo do jogo e uma ida ao hospital. Que recupere depressa são os votos de A MAGIA DO FUTEBOL.
Calico – Exibição segura e acertada do defesa direito do Académico que tem vindo a subir de produção numa posição que não é a sua. Na primeira parte contribui com os seus lançamentos laterais para levar perigo à área contrária e beneficiou do facto de a Sanjoanense ter atacado mais pelo outro flanco. Na primeira parte apenas lhe aponto um erro num lance em que fechou ao meio e deixou-se antecipar num cabeceamento que saiu para as mãos do Manuel Fernandes. Na segunda parte a equipa forasteira atacou mais pelo seu lado e o Calico este igual aos demais: heróico!

Negrete – Também teve um início de jogo pouco fugaz mas mesmo assim foi varrendo algumas bolas que o meio campo entregava de bandeja aos adversários. Foi “obrigado” a ver um amarelo muito cedo mas nada que o atemorizasse para o resto da partida e na segunda parte foi limpando a área academista com classe. Muita classe!

Mégane – Início de jogo em que levou com a artilharia toda contrária pelo seu flanco e em que teve muito trabalho mas aqui também se pode culpar o meio campo que não o ajudava como devia ser. O Académico melhorou nos últimos 15 minutos da primeira parte e aí já o vimos a subir pelo seu flanco e inclusive a rematar à baliza da Sanjoanense. Na segunda parte acertou nas marcações “obrigando” o adversário a mudar de flanco e foi mais um a defender o Académico de Viseu com unhas e dentes.

Beaud – Início de jogo muito trapalhão do campeão olímpico perdendo muitas bolas e entregando-as mal levando calafrios para a baliza do Académico de Viseu defendida por Manuel Fernandes. Na segunda parte na altura de mais aperto foi um verdadeiro esteio, um treinador dentro de campo.

Álvaro – O golo do Académico nasce de uma boa combinação entre si e Beaud a disponibilizarem a bola para o cruzamento de Eduardo. No entanto a sua primeira parte foi praticamente nula em termos ofensivos. Na segunda parte mostrava mais vontade em contribuir em termos atacantes e apareceu várias vezes a subir pelo seu flanco até que o árbitro com a expulsão de Cardoso o obrigou a preocupar-se única e exclusivamente em defender mas quando o Académico vinha para a frente lá vinha ele a pressionar os adversários

Cardoso - Exibição pouco conseguida pois nunca se conseguiu assumir como o patrão do jogo e as bolas sobrevoavam o meio campo sempre à procura de Zé Bastos. Por certo teve uma noite de pesadelo e o seu pesadelo chama-se Octávio Pereira o árbitro do jogo. Viu na primeira parte um amarelo por ter marcado uma falta sem o árbitro apitar. Que entendeu o árbitro? Que ele queria queimar tempo? O Académico empatava e era a vitória que interessava! Não percebi. Na segunda parte viu o segundo amarelo por supostamente ter simulado uma grande penalidade. Penalty não foi mas a queda foi normal em futebol. Tarde inglória.

Eduardo – E de repente apareceu Eduardo! Parecia algo perdido em campo quando tirou um cruzamento milimétrico para a cabeçada triunfal de Marcos. Pouco depois em boa jogada quase marca de fora da área. Na segunda parte foi mais um com “ Alma até Almeida”.

Filipe Figueiredo – Pouco em jogo porque as bolas não lhe eram endereçadas em condições mas mesmo assim teve um bom remate à meia volta que obrigou o guarda-redes contrário a boa defesa. Foi o primeiro sacrificado na hora do toca a reunir.

Zé Bastos – Já o disse, com o pontapé para a frente e fé no Zé ele fez o que podia mas o que podia fazer era pouco. A entrega habitual e um remate de cabeça num excelente movimento na segunda parte. Foi mais um dos sacrificados na hora de defender a vantagem.

Carlos Santos – Foi o primeiro a entrar. Quando Zé Bastos saiu passou a ser ele a referência dos passes academistas. Trabalhou muito.

Nuno – Foi a estreia do guarda-redes suplente de Manuel Fernandes. Não tremeu e esteve bem a dar confiança à sua defesa e aos adeptos.

João Miguel – Entrou para ajudar Calico a defender e cumpriu com distinção.

Idalino de Almeida – Se calhar a culpa não é dele mas tem que criar um antídoto para que as bolas não sobrevoem o meio campo insistentemente à procura de Zé Bastos porque isso é estar a entregar o ouro ao bandido. Outro antídoto que deve criar é tentar fazer com que os jogadores vejam menos amarelos por partida e assim não dar ao árbitro a possibilidade de os expulsar por “dá cá aquela palha”. Esteve bem ao abdicar de Zé Bastos e ao meter João Miguel: em primeiro lugar por as bolas despejadas para o ponta-de-lança de nada serviam porque ele não tinha apoio e porque João Miguel esteve irascível na ajuda a Calico.

Claque do Académico – Não pararam um minuto no apoio ao Académico. Quando se apoia o nosso clube e não se pica o adversário é lindo ter uma claque. Gostei tanto que faço questão de estar ao vosso lado em oliveira do Hospital. Se não for pedir muito estejam também nas bancadas com os juniores. Aquilo parece um cemitério nem os pais fazem barulho e só se houve os adversários!

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